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Mini missionário: Quando Serafim falou sobre o profeta na escola

Este artigo foi escrito com base nos relatos de Daiane da Silva Assumpção

Minha jornada de fé começou de uma forma inesperada e profundamente emocionante. Em um momento de angústia, fiz uma oração fervorosa a Deus, pedindo um caminho a seguir.

Uma semana depois, conheci um missionário retornado, que me convidou prontamente para ir à igreja. Naquele instante, senti que os anjos tocavam suas trombetas, sinalizando que este era o caminho que o Senhor havia reservado para mim.

Entrar para A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias foi uma experiência quase sobrenatural. Não senti meus pés tocarem o chão; parecia que eu flutuava até a frente do púlpito.

A emoção que tomou conta de mim era indescritível, como se estivesse finalmente retornando ao meu verdadeiro lar após vagar por terras estranhas durante toda a minha vida. Naquele dia, chorei durante toda a reunião, sentindo um alívio imenso nos ombros.

Em menos de um mês, tomei a decisão de me batizar e, logo depois, fiquei noiva daquele rapaz. Quando ele me pediu em noivado, confessei meu problema de saúde e a impossibilidade de ser mãe, segundo os médicos.

Ele, com um sorriso sereno, disse que estava destinado a ser pai, conforme sua bênção patriarcal, e que eu seria a mãe de seus filhos. Suas palavras trouxeram uma paz inexplicável ao meu coração.

O milagre da vida

Casamos logo em seguida, e, para nossa surpresa, descobri que estava grávida após uma situação de emergência envolvendo a picada de uma aranha.

No hospital, fui informada de que não poderia receber o antídoto sem arriscar a vida do bebê. Passei três meses enfrentando reações adversas para garantir a segurança do meu filho.

Durante a gravidez, tive uma revelação: o nome do nosso filho me foi revelado em um sonho. Ele se apresentou a mim e me disse seu nome, Serafim.

Cinco meses e meio depois, Serafim nasceu. Embora meu estado de saúde tenha sido crítico e eu quase não tenha sobrevivido, o milagre da vida se fez presente.

Em dezembro de 2015, quando Serafim tinha um ano e meio, nos casamos no templo para o tempo e a eternidade. Mudamos de Porto Alegre para Tapera e, desde cedo, percebi que meu filho era autista.

Mesmo sem o diagnóstico oficial, sempre o tratei de forma a minimizar qualquer possível prejuízo. Hoje, aos 10 anos, Serafim é um garoto incrivelmente inteligente, amoroso e, acima de tudo, curioso. Sua sede de conhecimento o leva a investigar tudo o que o cerca.

Alguém importante para o mundo

Recentemente, sua professora pediu que ele fizesse um trabalho sobre alguém importante para o mundo. Sem hesitar, Serafim escolheu falar sobre o Profeta Russell M. Nelson.

Ele viu nisso uma oportunidade não apenas de aprender mais, mas também de apresentar o profeta a outras pessoas que não o conheciam.

Serafim se identificou profundamente com o Presidente Nelson, especialmente no que diz respeito ao amor pelas pessoas e ao empenho em fazer o bem.

A apresentação dele na escola foi um sucesso. Ele compartilhou informações sobre a Igreja e sobre o programa “Mãos que Ajudam”, incentivando seus colegas a participarem de projetos de serviço ao próximo. Durante vários recreios, ele ficou ao lado do cartaz esperando que alguém perguntasse algo, ansioso para falar sobre a Igreja e o Presidente Nelson.

Minha vida mudou completamente desde o momento em que fiz aquela oração. Hoje, vejo como cada passo foi guiado por Deus, desde o encontro com aquele missionário retornado até o nascimento, crescimento e desenvolvimento do Serafim.

Cada dia é uma nova oportunidade de testemunhar os milagres e as bênçãos que a fé nos proporciona.

Veja também: Jesus ensina a vermos as pessoas como Ele as vê

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