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Como acolher membros que vieram de outro país?

Temporariamente, estou frequentando uma ala em Londres. E semana passada, coincidentemente, havia um senhor do Brasil. 

O problema é que ele não fala Inglês ainda e a ala é em língua inglesa. 

Naquele momento, sem pensar duas vezes fui ficar com ele e tentar ajudar no que era possível. 

Da forma como aconteceu com aquele senhor, acontece com membros no mundo inteiro! 

O Brasil, por exemplo, tem recebido um grande número de irmãos e irmãs vindos da Venezuela.

Neste momento, há várias famílias saindo de seu país natal para ir viver em uma terra desconhecida, com cultura, idioma, costumes, comida e várias outras coisas bem diferentes.

O processo de imigração não é fácil. 

O maior exemplo que temos nas escrituras talvez seja de José e Maria que tiveram que sair de sua Terra e ir para outro lugar diferente. 

Já pararam para pensar que Jesus Cristo era também um estrangeiro!

Em Mateus 25:35-36 lemos:

“Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.”

Não precisamos esperar Cristo em pessoa para então acolhermos! Ele virá na pessoa de nossos irmãos e irmãs. Será que estamos prontos para ajudá-los e servir, com amor e sem julgamentos?

Uma carta da Primeira Presidência enviada para a Igreja em 27 de outubro de 2015, expressou grande preocupação e compaixão pelas milhões de pessoas que precisaram abandonar sua casa em busca de alívio dos conflitos civis e de outras dificuldades. 

A Primeira Presidência convidou as pessoas, as famílias e as unidades da Igreja a prestar serviço cristão em projetos locais de auxílio a refugiados e a contribuir para o fundo humanitário da Igreja onde for possível.

irmão e irmã

Ao refletirmos sobre os “chamados urgentes” daqueles que precisam de nossa ajuda, vamos nos perguntar: “E se a história deles fosse a minha história?” “E se eu estivesse chegando em uma ala desconhecida cujo idioma eu ainda não domino?”

Que possamos, assim, buscar inspiração, agir de acordo com as impressões que recebemos e estender a mão em união para ajudar os necessitados à medida que formos capazes e sentirmos inspiração para fazê-lo.

Talvez então se diga de nós, assim como foi dito pelo Salvador a respeito de uma querida irmã que ministrou a Ele: “Ela fez-me uma boa ação. (…) Ela fez o que podia” (Marcos 14:6,8).

Façamos uma boa ação! Façamos o possível para aliviar o fardo de nossos irmãos e irmãs!

Escrito por Inaê Leandro

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