O que mais importa é onde colocamos nossa atenção
Quando eu era pequena meus irmãos costumavam me provocar. Toda vez que eles me provocavam ou xingavam, eu ficava triste.
Um dia quando eu estava chateada, meu pai me disse, “Nicoleen, se você não permitir que a provocação a afete, então não terá mais graça e eles pararão de provocar você. Você precisa escolher não dar tanta atenção a eles”.
Eric Broaderick disse, “aquilo que escolhemos dar atenção ganha poder”. Essa é a mais pura verdade. Se dermos atenção a pensamentos que nos estressam, então eles terão controle sobre nós.
Se dermos atenção a pensamentos de gratidão, então nos sentiremos mais conectados com as pessoas pelas quais somos gratos e seremos mais felizes.
Tanto adultos quanto crianças podem ser mais felizes quando percebem que tudo depende de onde estão colocando sua atenção
Durante esses tempos de incerteza, precisamos abandonar pensamentos de estresse, medo, frustração ou raiva. Quando damos atenção a esses pensamentos, damos poder a eles sobre nós.
Ao invés disso, precisamos escolher os pensamentos de verdade, paz, conexão, gratidão, esperança e propósito. Assim, continuaremos a ter o poder que precisamos para espalhar felicidade e conquistar os propósitos de nossa vida.
O poder vem por meio da escolha consistente daquilo em que queremos nos concentrar. É tão fácil se distrair com pensamentos que nos derrotam ou levam à desconexão e ao cativeiro emocional.
Contudo, se quisermos, é possível mudar nossa mente e ajudar nossos filhos a superar momentos difíceis, ao ensina-los a escolher onde querem concentrar suas atenções.
Ensinar as crianças a ter poder
Mais do que nunca precisamos demostrar ânimo com a vida quando estivermos com a nossa família. É claro, as crianças precisam saber o que está acontecendo ao seu redor política, social, física e espiritualmente.
Precisamos conversar com elas sobre essas coisas. Mas, elas não precisam dar toda a atenção para os problemas à sua volta.
Podemos ensinar as crianças a dar atenção às conexões familiares, à produtividade e a seguir a verdade.
Recentemente, recebi um vídeo de um pai que estava ensinando sua filha a seguir instruções. Ele gentilmente disse a ela os passos que deveria seguir, e ela se concentrou em aprender aqueles passos.
Ela observou seu pai. Ela manteve o semblante, a voz e o corpo calmos, e disse, “certo”, então ela seguiu as instruções imediatamente e voltou-se para seu pai.
Quando aquela menininha disse, “Consegui. O que mais preciso fazer?” ele a olhou nos olhos, sorriu e a elogiou.
Seu rosto se iluminou ao ver seu pai se conectar a ela e mostrar que ele via seu potencial e bondade.
Se queremos que nossos filhos lidem melhor com seus momentos de crise, precisamos fazer o que esse pai fez, e ajudar nossos filhos a direcionar sua atenção ao que eles podem conquistar e nas habilidades em que podem obter sucesso.
Aprender a se autogovernar e desenvolver a habilidade de solucionar problemas, é uma excelente meta para pessoas de qualquer idade.
Mas para nossos filhos, pode muito bem ser a diferença entre uma vida como uma vítima das circunstâncias e uma vida cheia de propósito como um influenciador para o bem.
Os pais são os melhores professores
Recentemente, uma jovem mãe me disse que não achava que poderia resolver seus problemas em como criar seus filhos, porque eles já ocorriam a muito tempo.
Depois de uma descrição detalhada do que estava acontecendo em seu relacionamento com seus filhos, percebi que ela havia perdido as esperanças.
Ela tinha o hábito de dar atenção ao que estava errado e raramente dava atenção às mudanças que precisava fazer em si mesma ou em seus relacionamentos familiares, para resolver seus problemas.
Ela sabia que tinha problemas, mas os problemas pareciam grandes demais para serem resolvidos. Então, ela pensava exclusivamente nos neles, e esperava que um dia eles simplesmente se resolvessem sozinhos.
Quando conversamos, eu a desafiei a analisar como ela estava pensando, ao invés de se concentrar só no que estava pensando.
Também sugeri que ela usasse uma habilidade que eu chamo de “aceitar um não como resposta”, porque suas circunstâncias a desapontavam, e receber um “não” pode nos deixar desapontados. Um dos passos é “abandonar o assunto”.
Quando ela percebeu que abandonar o assunto era uma escolha pessoal, ela disse “Essa vai ser a parte mais difícil para mim. Acho que a razão dos meus problemas não melhorarem é porque eu não os tiro da minha cabeça”.
Aquela doce mãe aprendeu a dar atenção ao que ela queria ao invés de dar atenção ao que ela se sentia presa, e seus relacionamentos e nível felicidade melhoraram.
O que é mais importante para você? No que você mais pensa ou mais faz? Essas coisas combinam? Se não, você precisa mudar a direção da sua atenção.
Ao alinhar sua atenção com suas prioridades, você encontrará foco, propósito e felicidade. “Aquilo que escolhemos dar atenção ganha poder.”
Fonte: Meridian Magazine
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