2023 vs 1830 | As grandes mudanças das conferências gerais
Em um dos seus discursos notáveis em um livro antigo, o Profeta Brigham Young afirmou:
“O Senhor revela gradualmente Sua vontade, revelação após revelação, até que alcancemos a eternidade e atinjamos a plenitude de Sua glória, excelência e poder”.
Nas conferências gerais, testemunhamos essa verdade a cada ano, com revelações triunfantes em todas as sessões. Para o Senhor, o que é transmitido nas sessões é suficiente para revigorar nosso espírito até a próxima conferência. No entanto, o que o Senhor considerou apropriado mudar ao longo dos anos para transformar o “óleo da lâmpada espiritual” em um “carregador de bateria espiritual”?
Do velho mundo ao mundo digital
Tudo começou com Joseph Smith em 1830, quando ele falava com uma voz alta e firme para que cerca de 30 membros o ouvissem claramente, e agora, ouvimos a voz do Profeta Russell M. Nelson na televisão, celular ou computador, enquanto milhares de pessoas assistem.
A principal mudança, sem dúvida, envolveu a incorporação da tecnologia para tornar as conferências acessíveis a membros de todo o mundo. À medida que as missões se expandiram, novos membros de todas as nações demonstraram interesse em ouvir as palavras dos líderes gerais. Podemos dizer que a igreja sempre esteve à frente no cenário digital.
A primeira transmissão da conferência ocorreu em outubro de 1924, quando o rádio possibilitou que muitos membros da Igreja nos Estados Unidos acompanhassem a reunião.
Todos os oradores são filhos de Deus
O Pai Celestial escolhe os discursantes e revela ao Profeta a seleção. Hoje, independentemente de idade, etnia, gênero, nacionalidade, língua ou cor da pele, o Senhor guia com sabedoria quem fala e por quê. Além disso, ao longo da história, a maldade dos homens frequentemente privou a liberdade de expressão.
Vemos que perseguições disfarçadas continuam hoje, com a verdade sendo caçada, como ocorreu com profetas na Bíblia e no Livro de Mórmon que pregavam o evangelho. No entanto, nas conferências gerais, convidamos todos a ouvir e abraçar essa verdade.
A visão de Deus confere propósito a todas as épocas, mesmo as mais sombrias. Hoje, somos abençoados com as dádivas daqueles que lutaram pelo Senhor.
A Grande Sião é reconhecida
A Igreja está se aliando cada vez mais a múltiplos países. Esse relacionamento existe desde muito tempo. Por exemplo, Dom Pedro II visitou Salt Lake City e, com grande interesse, explorou muitos locais da Igreja, chegando até a participar de uma reunião sacramental. Embora fosse católico, ele admirou o trabalho dos santos no vale, apesar de não acreditar que a Igreja não duraria muito.
Hoje em dia, a Igreja estabelece relações próximas com líderes mundiais, reis, monarcas, imperadores e até CEOs. Muitos desses líderes participaram de algumas conferências gerais e ficaram profundamente impressionados.
Atualmente, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias tem um total de 17.002.461 membros em todo o mundo, distribuídos em 31.330 congregações.
Novos tempos, novas revelações
Não podemos negar a fonte de toda verdade, que emana do Deus Todo-Poderoso e Altíssimo, que tem vigiado nosso mundo desde seu início. O planeta em que vivemos passa por turbulências, mas cresce gradualmente, como uma criança que às vezes cai e se levanta. As revelações são nosso apoio para nos erguermos e a luz que nos guia na escuridão.
Em 1830, foram dadas revelações para proteger os santos de perigosas turbas. Em abril de 2023, já foi revelado que devemos ser pacificadores e manter nossa confiança em Deus, mesmo diante dos desafios.
Épocas diferentes trazem revelações distintas, mas a doutrina e os princípios permanecem inalterados. A verdade é constante, ontem, hoje e sempre. As conferências gerais nos orientam, independentemente do ano.
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