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Como você pode preservar o direito à liberdade religiosa?

Você pode achar que, vivendo em um país livre e sem conflitos graves, a questão da liberdade religiosa não é tão relevante. Mas, na verdade, o direito à liberdade religiosa é superimportante e está em jogo o tempo todo.

Infelizmente, muitos conflitos no mundo ainda giram em torno da intolerância religiosa. E isso não é algo novo, a história está cheia de exemplos de conflitos que envolveram a luta pela liberdade religiosa.

Notícias como “mulheres muçulmanas proibidas de usar véu” ou “pastor preso por orar por mulher doente” são bem comuns e mostram como a liberdade religiosa pode ser ameaçada a qualquer momento.

Esses ataques são prejudiciais para toda a sociedade, afetando todos nós e nossas crenças, porque violam um direito fundamental e afetam a nossa consciência e intimidade.

Como disse a Dra. Damaris Moura Kuo, Presidente da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB/SP, “o preço da Liberdade Religiosa é a eterna vigilância.”

Portanto, precisamos estar atentos e prontos para combater a intolerância e a falta de respeito, mesmo quando não afetam diretamente a nossa própria fé.

Aqui vão algumas dicas práticas de como você pode ajudar a defender a liberdade religiosa:

Liberdade religiosa

Entenda o que é o direito à liberdade religiosa

A liberdade religiosa é um direito universal, o que significa que se aplica a todas as pessoas, sem exceção. É um direito que não acaba com o tempo e não pode ser renunciado. No entanto, ele não é absoluto e pode ser limitado quando entra em conflito com outros direitos fundamentais, como a vida e a segurança.

Para os Santos dos Últimos Dias, é um dever, conforme descrito na décima primeira Regra de Fé:

“Pretendemos o privilégio de adorar a Deus Todo-Poderoso de acordo com os ditames de nossa própria consciência; e concedemos a todos os homens o mesmo privilégio, deixando-os adorar como, onde, ou o que desejarem.”

Conheça e respeite pessoas de outras crenças e culturas

Em um país diversificado como o nosso, temos muitas oportunidades para aprender sobre outras religiões e culturas. Podemos fazer isso lendo livros, navegando na internet ou conversando diretamente com amigos ou outras pessoas.

Como o Presidente Brigham Young disse, podemos encontrar coisas boas “entre os pagãos, os universalistas, os da igreja católica, os metodistas, os anglicanos, os presbiterianos, os batistas, os quacres, os shakers ou em qualquer uma das diversas e numerosas seitas e partidos, todos os quais possuem, em maior ou menor grau, algo da verdade.”

Participe de eventos sobre liberdade religiosa

Há muitos eventos e organizações que discutem o direito à liberdade religiosa; Alguns deles são a Associação Brasileira de Liberdade e Cidadania e o Fórum Inter-Religioso do Estado de São Paulo.

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias também promove conferências sobre o tema, e a Faculdade de Direito J. Reuben Clark, da Universidade Brigham Young, realiza um Simpósio de Liberdade Religiosa anualmente.

Não apoie leis que atentem contra a liberdade religiosa

O Elder Dallin H. Oaks disse:

“Como os seguidores de Jesus Cristo receberam o mandamento de ser um fermento — não para serem tirados do mundo, mas para permanecerem nele — precisamos buscar a tolerância daqueles que nos odeiam por não sermos do mundo. Como parte disso, às vezes precisamos desafiar leis que restrinjam nossa liberdade de praticar nossa fé, fazendo isso com confiança em nossos direitos constitucionais do livre exercício da religião.”

Isso é essencial para garantir que todos possam exercer sua fé sem interferências governamentais.

Não confunda ações de indivíduos com uma religião

Não devemos julgar toda uma religião pelos atos de um indivíduo ou pequeno grupo. Devemos sempre procurar uma visão mais ampla e otimista, sem perder a realidade de vista.

Observe e siga o exemplo dos líderes da Igreja

Os líderes da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias frequentemente demonstram respeito pela liberdade religiosa. Por exemplo, um presidente de ramo uma vez ofereceu a capela para outra denominação realizar sua reunião.

O Presidente Henry B. Eyring também discursou no Vaticano sobre a importância da família, mostrando que é possível encontrar união em causas justas, mesmo com crenças diferentes.

Essas são apenas algumas maneiras de ajudar a preservar a liberdade religiosa. Proteger esse direito é um dever para todos nós, especialmente para aqueles que seguem o exemplo de Cristo, que sempre procurou fazer o bem a todos, sem distinção.

Veja também: Por que acreditamos na liberdade religiosa?

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