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A surpreendente relação entre o Sermão da Montanha e a Conferência Geral

Nunca me passou pela cabeça que o Sermão da Montanha falasse sobre a Conferência Geral, mas fala!

Logo, a melhor notícia é que, uma vez que você percebe, você nunca mais esquece.

Vamos ver como esses dois eventos estão relacionados.

A primeira bem-aventurança

Vamos fazer um pequeno experimento.

Tente recordar a primeira bem-aventurança que o Senhor deu aos Nefitas quando lhes ensinou o Sermão da Montanha. Não procure, apenas pense nisso por um segundo.

Já lembrou qual é?

Bem-aventurados são os pacificadores? Bem-aventurados são os mansos? Ou bem-aventurados são os puros de coração?

A resposta é: nenhuma dessas opções.

A primeira bem-aventurança que o Senhor deu aos Nefitas foi:

“Bem-aventurados sois vós, se derdes ouvidos às palavras destes doze que escolhi dentre vós”. – 3 Néfi 12:1

Isto é o que o Senhor nos diz antes de qualquer outra bem-aventurança que nos lembremos.

Neste registro sagrado, do sermão transcendente do Senhor, ele começa simplesmente nos dizendo para seguir os apóstolos.

Claro que isso não é algo acidental, em nossos tempos ele também continua nos dizendo a mesma coisa:

“Pois suas palavras recebereis como de minha própria boca, com toda paciência e fé”. – D&C 21:5

Das bem-aventuranças do sermão às escrituras modernas, como o caso de Doutrina e Convênios, o Senhor nos pediu para “prestar atenção às palavras desses doze”.

Doze no ofício apostólico da época Nefita, e quinze na atualidade.

Nenhum livro preside sobre esta Igreja

Agora, o ponto é que, apesar de termos as escrituras que obviamente nos ensinam muitas coisas, a direção e a orientação de que precisamos em nossos tempos exigem revelação de nossos tempos.

O Élder Orson F. Whitney, dos Doze, disse:

“Nenhum livro preside sobre esta Igreja Os Santos dos Últimos Dias não fazem as coisas porque Deus disse aos judeus para fazê-las; eles fazem ou deixam de fazer as coisas pelas instruções que o Senhor deixou aos Nefitas. Tudo o que foi feito nesta Igreja é porque Deus falou dos céus em nossos dias, e ordenou a esta Igreja que as faça. Não podemos empilhar livros e substituir o Sacerdócio de Deus inspirado pelo poder do Espírito Santo”.

A fórmula é realmente muito simples.

De uma forma ou de outra, o Senhor revela Sua vontade aos apóstolos, e eles nos comunicam os desejos que o Senhor tem para o Seu reino. Tudo isso faz parte do constante processo de revelação.

Nas palavras do presidente Howard W. Hunter:

“O Senhor revelou sua disposição e vontade aos seus profetas ungidos. Há um fluxo incessante de revelação que emana constantemente da cabeceira dos céus aos servos ungidos de Deus sobre a terra. Desde a morte do profeta Joseph Smith, a revelação do Senhor aos seus profetas continuou como antes”.

Eles são profetas, videntes, e reveladores

Esta é uma verdade maravilhosa.

Portanto, eles realmente são profetas, videntes, e reveladores. Somos as pessoas mais sortudas da terra por saber disso.

Assim, à medida que nos aproximamos cada vez mais da Conferência Geral, é nosso privilégio acolher e seguir a admoestação do Senhor aos Nefitas no início de seu sermão mais famoso:

“Bem-aventurados sois vós, se derdes ouvidos às palavras destes doze que escolhi dentre vós”.

Que melhor maneira de honrar o Senhor senão fazendo o que nos pediu?

Fonte: Meridian Magazine

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