As bênçãos do filho pródigo e do filho leal

Na parábola do filho pródigo, uma das grandes histórias contadas por Jesus Cristo a seus seguidores, podemos destacar o festejo realizado ao retorno do filho mais novo, enquanto o irmão mais velho e leal não foi agraciado da mesma forma.

A parábola narra a história de um pai com dois filhos. O mais novo recebeu sua parte da herança e saindo de casa, gastou em libertinagens e concupiscências. Após perder tudo e passar por dificuldades, ele decidiu trabalhar como servo em terras distantes, chegando a cuidar de porcos. (Lucas 15:11-16)

Ao perceber o erro de suas escolhas, ele decidiu voltar para casa e ser tratado como servo por seu pai, já não se sentia digno de ser chamado de “filho”. Pois sabia que mesmo assim teria uma vida melhor do que a que estava vivendo. Quando seu pai o avistou de longe, correu até ele, o abraçou e o beijou afetuosamente.

O Pai, feliz com o retorno do filho, organizou uma grande festa em sua honra, vestindo-o com as melhores roupas e oferecendo-lhe as melhores comidas e bebidas. Entretanto, o que aconteceu com o filho mais velho, que sempre foi leal ao pai?

Foi justo com o filho mais velho?

 É compreensível que, em algum momento de nossas vidas, nos sintamos como ele, ao ver alguém que cometeu erros sendo agraciado. Mas o pai, ao responder ao filho mais velho, diz que todas as suas coisas seriam para ele e que, portanto, era justo se alegrar com a volta do irmão, que estava perdido e foi encontrado.

Muitas vezes, não percebemos as bênçãos que recebemos diariamente por nosso esforço em seguir o caminho correto. É comum nos compararmos com os outros, mas esse não é o desejo de nosso Pai Celestial. Ele nos promete que, se continuarmos obedientes, tudo o que Ele tem será nosso.

O nosso Profeta Russell M. Nelson falou na última conferência de abril:

Antes de Sua morte, o Salvador ordenou a Seus Doze Apóstolos que amassem uns aos outros como Ele os amou. E então, Ele acrescentou: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”.

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