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Como a interação entre duas rainhas ensina a importância de honrar o Dia do Senhor

A texto a seguir foi extraído do livro Fire of Faith, escrito pelo Élder John H. Groberg. E descreve os detalhes de sua experiência como presidente de missão em Tonga.

Os tonganeses têm uma habilidade maravilhosa de cuidar uns dos outros. É mais uma arte ou um sentimento que há entre eles, do que ciência. Por exemplo, algumas pessoas tinham telefone em Tonga, mas outras não e para elas o sistema telefônico era maravilhoso.

Havia uma operadora central que geralmente conhecia a maioria daqueles que tinham um telefone. Ela falava tonganês e inglês e reconhecia algumas vozes, então se nossos filhos estavam longe de casa, eles pegavam um telefone e diziam, “Quero falar com o papai.”

Ou a operadora os transferia para nossa casa ou para o meu escritório, ou dizia, “Acredito que ele está em Kioa. Só um momento que vou transferir.”

Todos pareciam conhecer todo mundo e geralmente onde estavam… muitas vezes me perguntei se a afirmação de que no céu “seremos conhecidos como somos” não pode ser aplicada a cultura tonganesa mais do que na cultura ocidental.

Honrar o dia do Senhor

Havia um desejo honesto de guardar o dia do Senhor como sagrado e longe da comercialização. Não havia chegadas ou saídas de barcos ou aviões no domingo.

Quando o turismo começou a se instalar, havia muitos conflitos e várias questões se a ilha se manteria em seus restritos padrões e se os outros também manteriam foram levantadas.

Senti muito orgulho quando a ilha de Tonga decidiu manter o padrão e guardar o dia do Senhor como um dia livre de comercio.

Um exemplo disso foi quando a Rainha Salote recebeu um telegrama da rainha da Inglaterra explicando que ela visitaria Tonga e que na agenda dela o barco real chegaria na ilha em um domingo.

A rainha Salote respondeu a Rainha Elizabeth, perguntando se ela conseguiria chegar na segunda para que eles não tivessem que esperar do lado de fora do porto, porque o porto de Tonga fechava aos domingos.

A Rainha Elizabeth mudou seus planos e chegou em uma segunda.

Tenho um sentimento de que os tonganeses podem estar mais bem preparados do que muitos gentios, para algumas das verdades que fazem parte da eternidade.

Uma transmissão nacional de fé

Quando a primeira estaca foi organizada em Tonga, os Élderes Howard W. Hunter e Thomas S. Monson, foram os responsáveis por supervisionar a dedicação.

Na ocasião da dedicação, a frequência foi maior do que o número de membros da estaca. Recepcionamos todos e começamos a reunião cantando alguns hinos de maneira muito entusiasmada.

Sabendo da importância daquele evento para nossos membros, alguns amigos do governo sugeriram que pudéssemos registrar a reunião e mais tarde transmitir na rádio nacional, para que os membros que estavam em ilhas mais distantes pudessem participar.

Achei a ideia excelente, e perguntei aos irmãos que nos visitavam se poderíamos fazer aquilo. Ambos concordaram. Com a aprovação deles, perguntei ao rei se podíamos transmitir a reunião a nível nacional na noite seguinte.

Ele concordou. Fiquei emocionado quando toda a reunião foi transmitida e como acordado, sem nenhuma edição e nenhuma censura.

Todas as palavras e todos os testemunhos foram ouvidos. Que maravilha testemunhar dois apóstolos sendo ouvidos por toda uma nação. Havia somente e uma estação de rádio em Tonga naquela época, então todos puderam ouvir.

Fonte: LDSLiving

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