O que os pais precisam de saber antes de assistir “Frozen 2” com a familia
Qual é a história?
Esta sequência extremamente popular de Frozen (2013) tem sido ansiosamente aguardada por fãs histéricos — e eu. Quando o primeiro trailer foi lançado, ele teve 116,400,000 visualizações nas primeiras 24 horas, tornando-se o trailer de animação mais visto de todos os tempos.
Visualmente, Frozen 2 é impressionante, como esperado. A história, no entanto, não é tão encantadora como o primeiro filme da sequência, e até um pouco mais confusa e madura demais para as crianças pequenas.
As canções são muitas vezes complicadas, mas isso certamente não vai impedir que todos tentem cantá-las pelos próximos seis anos até que outro filme de Frozen seja adicionado a esta franquia de ouro.
O filme é bom?
Em primeiro lugar, a animação é linda. Estamos ficando tão mimados com a incrível arte em animação hoje em dia! Idina Menzel chama a atenção assim como queremos que ela faça como Elsa. Ela é fantástica.
As meninas vão tentar cantar as músicas, “Into the Unknown” e “Show Yourself” pelos próximos anos começando agora. Brendon Urie, o vocalista do Panic! At The Disco, arrasa na música “Into the Unknown” nos créditos. Uau. Que potência. A versão é chamada de “Panic! At the Disco – Into the Unknown.
Certifique-se de ficar sentado durante os créditos finais para ouvir isso, bem como para ver uma cena pós créditos com o monstro de neve de Frozen (2013) e os Snowgies do curta-metragem da Disney Frozen Fever.
A animação é especialmente incrível. Há um cavalo de água muito legal chamado Nokk, que tem uma crina em forma de cascata.
Um assunto muito falado no filme é que a água tem memória.
De alguma forma, Elsa e Anna parecem um pouco diferentes nesta sequência. Como esperado, há detalhes super bonitinhos na animação.
Infelizmente, a Anna não é fofa, excêntrica e encantadora como no primeiro filme. Em vez disso, ela é meio paranoica e se sente sobrecarregada com tudo, e sua música principal é bastante profunda e deprimente.
A história com Christoff é chata, e ele mal aparece no filme. Sua canção “Lost in The Woods” é feita em estilo balada dos anos 1980, cheia de detalhes que remetem às famosas bandas de rock dos anos 80, Queen e Whitesnake. Não parecia encaixar com o resto do estilo do filme, embora fosse super engraçado.
Você passa um tempinho conhecendo os pais de Elsa e Anna, conhecendo seus ancestrais e os poderes de Elsa. Olaf faz uma imitação engraçada de Elsa durante seu jogo de perguntas e respostas e faz um resumo de 30 segundos do enredo de Frozen (2013), que é muito engraçado. Ele compartilha um monte de “fatos engraçados” e é o personagem que mantém as coisas mais leves no filme.
Infelizmente, algumas das piadas dos outros personagens não deram certo. Também somos apresentados a outra personagem adorável, uma pequena salamandra de espírito de fogo chamada Bruni.
A história é problemática e apresenta tramas desconexas para Elsa, Anna e Christoff. Por exemplo, minutos depois de dizer: “prometem que vamos fazer isso juntos?” eles se separaram em aventuras separadas e ficam assim durante a maior parte do filme.
O filme começa com muita exposição e cenas óbvias. O vilão é mal apresentado, o que é estranho para um filme da Disney. Os críticos dizem que o filme nem sequer tem um vilão. Alguns fãs dizem que o final é uma estranha desilusão e até um pouco deprimente.
A magia de Elsa a leva a lugares surpreendentes física e emocionalmente, embora ela sempre tenha os melhores vestidos. Em uma cena, ela até veste um lindo vestido branco com um colorido toque de Aurora Boreal.
É bom para as crianças?
Esta sequência é bastante profunda, deprimente, e talvez até um pouco assustadora em comparação com o primeiro filme. Não há palavrões, embora Olaf se refira à parte de trás de uma tartaruga. Há cenas de beijos e abraços. Como aprendemos no primeiro filme, todos gostam de abraços quentinhos, certo?
Há uma conversa sobre a morte, uma morte implícita de um personagem muito querido, e outra pessoa é atirada de um penhasco e presumivelmente morre. Há muita ação com pessoas e criaturas em situações perigosas. Como no primeiro filme, há muita magia.
Alguma mensagem interessante?
O assunto mais forte do filme é falado no início do filme pelo rei troll, “tudo o que se pode fazer é a próxima coisa certa.” Mais tarde, ela é falada várias vezes e então Anna canta sobre esse importante princípio.
Você deve ter notado que muitos filmes de animação infantil ultimamente têm lidado com a validação de emoções como estar triste ou deprimido. Este filme leva um passo mais saudável, explicando que não faz mal sentir essas emoções, mas em algum momento, todos nós precisamos apenas dar esse próximo passo ou fazer essa próxima escolha.
O tema da irmandade e união é tão forte como sempre, com o amor conquistando tudo, assim como em um bom filme da Disney. Olaf diz, “Eu só pensei em algo permanente: o amor.” Ownnnn. A ideia de trabalhar juntos é maravilhosamente ilustrada por duas opções.
Correr riscos e aceitar mudanças também são temas poderosos. A certa altura, Elsa afirma: “não posso congelar este momento, mas ainda posso sair e aproveitar o dia.” Isso alimenta os temas da esperança e do medo.
Grande parte do filme ocorre em uma floresta que é mostrado como adorável e assustadora ao mesmo tempo. A reverência e o respeito pela natureza são enfatizados de muitas maneiras. As duas irmãs partiram em sua aventura em busca da verdade. Como elas, precisamos buscar a verdade, aceitar a mudança, e ter a coragem de fazer a próxima coisa certa.
Fonte: LDS Living