Vem e Segue-me – Lição 14 – “Tu és o Cristo” – Mt 16-17, Mc 9, Lc 9
Para apoiar o novo programa de aprendizado da Igreja – “Vem, e Segue-me” – estamos publicando semanalmente comentários sobre a lição designada. Neste ano somos convidados a estudar o Novo Testamento. Na lição de hoje (designação de 1-14 de abril) estudaremos Mateus 16-17 e Marcos 9 e Lucas 9, ponderando sobre o testemunho de Pedro os testemunhos dos profetas e apóstolos modernos.
Acesse a lição aqui.
Encontrar seu próprio Testemunho
Se Jesus Cristo perguntasse as pessoas hoje: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”, o que você acha que diriam?
E se o Salvador te perguntasse: “E vós, quem dizeis vós que eu sou?” (Ver Mateus 16:13–15.) O que você responderia?
Sabemos o que Pedro respondeu. Ele disse: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Esse testemunho
“não veio por meio de seus sentidos físicos — sua “carne e sangue”. Seu testemunho foi revelado por nosso “Pai, que está nos céus”. A revelação é a rocha sobre a qual o Salvador edificou a Sua Igreja ontem e hoje — a revelação dos céus a Seus servos. E esta é a rocha em que podemos construir nosso discipulado: a revelação de que Jesus é o Cristo e que Seus servos são portadores das “chaves do reino”. Quando edificamos sobre essa fundação, “as portas do inferno não prevalecerão contra [nós]” (Mateus 16:15–19).
O Presidente Dallin H. Oaks explicou o que é um testemunho:
“Um testemunho do evangelho é uma confirmação do Espírito Santo a nossa alma de que certos fatos de significado eterno são verdadeiros e que sabemos serem verdadeiros. Tais fatos incluem a natureza da Trindade e nosso relacionamento com seus três membros, a eficácia da Expiação e a realidade da Restauração. (…)
O primeiro passo para adquirir qualquer tipo de conhecimento é ter o desejo real de saber. No caso do conhecimento espiritual, o passo seguinte é consultar a Deus em oração sincera. Conforme lemos nas revelações modernas:
“Se pedires, receberás revelação sobre revelação, conhecimento sobre conhecimento, para que conheças os mistérios e as coisas pacíficas — aquilo que traz alegria, que traz vida eterna” (D&C 42:61).” (“Testemunho”, Conferência Geral abril de 2008)
Chaves restauradas no Monte da Transfiguração
Quando Jesus levou Pedro, Tiago e João a um “alto monte” para orar, Ele foi transfigurado (ou glorificado) diante deles. Moisés e Elias, o profeta, também apareceram e concederam as chaves do sacerdócio aos apóstolos. É provavel que outros personagens especiais – como João Batista, tenham aparecido também (TJS Marcos 9:4)
As chaves do sacerdócio dadas a Pedro, Tiago e João, possibilitaram que eles pudessem liderar a Igreja de Cristo na Terra depois de Sua Ressurreição (ver Guia para Estudo das Escrituras, “Transfiguração”). Essas chaves também foram restauradas em nossos dias (ver D&C 110).
As “chaves do reino dos céus” que o Salvador prometeu dar a Pedro são as chaves do sacerdócio (Mateus 16:19). “As chaves do sacerdócio são a autoridade que Deus concedeu aos líderes do sacerdócio para dirigir, controlar e governar a utilização de Seu sacerdócio na Terra. O exercício da autoridade do sacerdócio é governado por aqueles que são portadores de suas chaves (ver D&C 65:2; 81:2; 124:123). Os portadores das chaves do sacerdócio têm o direito de presidir e dirigir a Igreja dentro de uma jurisdição específica” (Manual 2: Administração da Igreja, 2010, 2.1.1)
Comece com o desejo
Falando do milagre que está entre a designação desta semana, do menino com espírito ruim, o Elder Jeffrey R. Holland disse:
“A convicção que aquele [pai] tinha a princípio, como ele mesmo admitiu, era limitada. Mas ele tinha um desejo urgente e ardoroso de curar seu único filho. Foi-nos dito que isso é suficientemente bom para começar. “Mesmo que não tenhais mais que o desejo de acreditar”, declarou Alma, “deixai que esse desejo opere em vós, até acreditardes”. Sem lhe restar outra esperança, ele suplicou ao Salvador do mundo: “Se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós, e ajuda-nos”. Mal consigo ler essas palavras sem chorar. O pronome plural nós é obviamente usado de modo intencional. Na verdade, esse homem estava dizendo: “Toda a nossa família está suplicando. Nossa luta nunca termina. Estamos exaustos. Nosso filho cai na água. Ele cai no fogo. Está sempre em perigo, e nós estamos sempre com medo. Não sabemos a quem mais recorrer. Será que tu podes ajudar? Ficaremos gratos por qualquer coisa — uma bênção parcial, um vislumbre de esperança, um pequeno alívio do fardo que a mãe desse menino carrega todos os dias de sua vida”.
A pergunta “se tu podes fazer alguma coisa, feita pelo pai retorna a ele: “se tu podes crer” proferida pelo Mestre.
As escrituras dizem “logo” — não lentamente nem com descrença ou ceticismo, mas “logo” — o pai exclamou em genuína aflição paterna: “Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade”. Em resposta à renovada e ainda parcial fé, Jesus curou o menino, quase literalmente trazendo-o de volta de entre os mortos, conforme a descrição de Marcos, do ocorrido.” (““Eu Creio, Senhor”, Conferência Geral abril de 2013)
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