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Você murmura ou realmente canta os hinos na Igreja?

Na Conferência Geral de outubro de 2024, o Élder Patrick Kearon declarou:

“Quando cantamos, será que nos unimos para louvar nosso Deus e Rei a despeito da qualidade de nossa voz, ou apenas balbuciamos palavras ou simplesmente não as cantamos? As escrituras declaram que “o canto dos justos é uma prece a [Deus]”, por meio da qual Sua alma Se deleita. Então, vamos cantar! E vamos louvá-Lo!”

Quando cantamos músicas sagradas de coração e alma, desencadeamos um impulso emocional e espiritual único em nossas vidas: acessamos o poder divino de maneira visceral e transformadora. Veja duas formas de poder que podemos sentir ao cantar os hinos na Igreja.

1. O poder de sentir mais alegria

Louvar o Senhor por meio do canto traz mais alegria às nossas vidas. O Presidente Russell M. Nelson explicou que:

“Uma escritura do Velho Testamento nos convida: ‘exultai no Senhor, toda a terra; exclamai e alegrai-vos de prazer, e cantai louvores.’ (Salmos 98:4). No idioma hebraico, o significado desse versículo é literalmente explodir em cânticos e bradar de alegria. Contraste esse espírito de entusiasmo com cenas que podemos observar na Igreja, quando alguns cantam de forma passiva e sem espírito de alegria.”

Talvez um dos motivos pelos quais o Senhor nos convida a “louvar com cânticos” de maneira alegre seja porque isso nos leva a sentir ativamente o Espírito em um nível tangível e emocional. 

As harmonias, os tempos e as mensagens de esperança dos hinos podem elevar nossas almas e encher nossos corações com sentimentos positivos como motivação, amor e união.

E ao cantarmos em nossas reuniões dominicais, podemos ter acesso a esse poder edificante independentemente de nossa habilidade musical ou alcance vocal. O coordenador musical do Sistema Educacional da Igreja, Marshall MacDonald, disse o seguinte:

“Na Igreja, uma apresentação musical não deve ser uma performance, é uma oferta que damos ao Senhor e aos outros para ajudá-los a adorar o Salvador. Posso entender de múscal, mas se estou sentado ao lado de um irmão ou irmã que está desafinando, mas que realmente canta e adora, isso não incomoda meu coração, alma ou mente”.

“Na verdade, acho comovente ouvir alguém cantar e oferecer seu melhor, mesmo que esteja um pouco desafinado. De muitas maneiras, é até mais bonito do que se tudo fosse perfeito e uniforme.”

À medida que focamos em oferecer o nosso melhor ao Senho, em vez de comparar nossos talentos ou vozes, encontramos mais alegria ao cantar na Igreja.

2. O poder da conexão

Cantar os hinos também promove uma conexão com Deus. No mundo de hoje, é raro grupos de pessoas de diferentes idades e origens se reunirem para focar em uma única coisa. Mas é exatamente isso que fazemos toda semana na Igreja ao cantarmos os hinos.

Essa presença musical vai além de um simples ato simbólico—ela pode sincronizar fisicamente nossos batimentos cardíacos e padrões de respiração. Erica Glenn, diretora de Atividades Corais da Universidade Brigham Young–Havaí, compartilhou:

“Estudios têm mostrado, de uma perspectiva científica, que quando os cantores respiram, é como uma meditação, porque eles estão inalando e exalando no mesmo ritmo, e os corações literalmente começam a bater como um só”.

Essa forma de adoração coletiva nos une espiritualmente, lembrando-nos de nossa herança divina compartilhada e da necessidade de um Salvador.

O Presidente Henry B. Eyring compartilhou certa vez sua crença de que os hinos, especialmente os cânticos de Natal, podem nos lembrar “do brado de alegria que demos ao saber que poderíamos vir a este mundo e ter um Salvador para redimir-nos.” Ele afirmou: 

“Algum dia, cantaremos esses hinos com as hostes celestes.”

Quando unimos nossas vozes em louvor divino, não apenas nos conectamos uns com os outros, mas também com o próprio Senhor “afinando nossos corações para cantar Sua graça.” E, com essa compreensão, cantar os hinos na Igreja se torna muito mais do que um ritual de murmurar letras ou seguir movimentos automáticos.

Fonte: LDS Living

Veja também: Adorar ao Senhor por meio da música mesmo quando não sabemos cantar

 

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