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O que Cristo fez quando morreu na cruz? Ele foi ao Mundo Espiritual?

Quando o Salvador entregou Seu espírito e morreu, sua obra continuou. No intervalo entre sua morte e ressurreição Ele foi para o mundo dos espíritos, e organizou Sua Igreja.

O Presidente Joseph F. Smith viu numa visão que imediatamente após Sua crucificação, Jesus Cristo visitou os justos no mundo espiritual. Ele nomeou mensageiros, deu-lhes poder e autoridade e os encarregou de “[levarem] a luz do evangelho aos que estavam nas trevas, sim, a todos os espíritos dos homens” (D&C 138:30).

Pedro explica isso também. Ele diz:

“Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado na verdade, na carne, porém vivificado pelo Espírito;

No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão;

Os quais antigamente foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é oito) almas se salvaram pela água” ( I Pedro 3:18–20)

E depois completa:

“Porque para isso foi o evangelho pregado também aos mortos, para que, na verdade, fossem julgados segundo os homens na carne, porém vivessem segundo Deus em espírito” (I Pedro 4:6)

Assim, Cristo não descansou ao deixar seu tabernáculo mortal. Ele prosseguiu sua obra, libertando os cativos.

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Cristo foi ao mundo espiritual

Falando sobre a Seção 138 de Doutrina e Convênios, o Presidente Henry B. Eyring disse:

“[Joseph F. Smith] teve uma visão do que aconteceu no mundo espiritual quando o Salvador foi até lá, entre o momento de Sua morte e o de Sua Ressurreição. O Presidente Smith viu como os espíritos ficaram alegres quando ficaram sabendo que o Salvador rompera as ligaduras da morte e que, graças à Sua Expiação, eles poderiam ressuscitar. Ele viu o Salvador organizar Seus servos entre os espíritos para pregar o Seu evangelho a todo espírito e oferecer a todos a oportunidade de aceitar os convênios e bênçãos que são oferecidos a vocês e que vocês querem proporcionar a seus antepassados. Todos têm essa oportunidade.

O Presidente Smith também viu os líderes que o Salvador chamou para levar o evangelho aos filhos do Pai Celestial no mundo espiritual. Ele citou muitos deles: nosso pai Adão, nossa mãe Eva, Noé, Abraão, Ezequiel, Elias, os profetas que conhecemos no Livro de Mórmon, e alguns dos profetas da modernidade, inclusive Joseph Smith, Brigham Young, John Taylor e Wilford Woodruff. Pensem no poder com que esses missionários pregam o evangelho e tocam o coração de seus antepassados. Não é de se admirar que, quando vivo, Wilford Woodruff tenha dito que achava que poucos dos antepassados dos membros da Igreja no mundo espiritual prefeririam rejeitar a mensagem de salvação quando a ouvissem, se é que algum o faria.” (Conferência Geral abril de 2005)

Na prisão espiritual estão os espíritos daqueles que ainda não receberam o evangelho de Jesus Cristo. Esses espíritos possuem o livre-arbítrio e podem ser influenciados tanto pelo bem como pelo mal. Se aceitarem o evangelho e as ordenanças realizadas em seu favor nos templos, podem deixar a prisão espiritual e habitar no paraíso.

Cristo possibilitou a salvação de todos

A abertura da missão no mundo dos espíritos é parte importante do Plano de Salvação. Após Cristo ter feito isso, ele ressuscitou e continuou seu ministério eterno. Você pode ler agora mesmo D&C 18 e aprender mais sobre a visita do Senhor ao mundo dos espíritos. Clique aqui para ler.

Na última Conferência Geral, o Presidente M. Russell Ballard falou sobre o contexto desta visão. Ele disse:

“Testifico que a visão que o presidente Joseph F. Smith teve é verdadeira. Presto testemunho de que cada pessoa pode lê-la e vir a saber que é verdadeira. Aqueles que não receberem esse conhecimento nesta vida certamente virão a saber de sua veracidade quando todos chegarem ao mundo espiritual. Lá, todos amarão e louvarão a Deus e ao Senhor Jesus Cristo pelo grandioso plano de salvação e pela bênção da prometida Ressurreição, quando corpo e espírito serão novamente reunidos para jamais se separarem novamente.” (Conferência Geral outubro de 2018)

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