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Vem e Segue-me – lição 36 – “Deus não é Deus de confusão, senão de paz” – 1 Coríntios 14-16

Para apoiar o programa de aprendizado da Igreja – “Vem, e Segue-me” – estamos publicando semanalmente comentários sobre a lição designada. Estamos estudando o Novo Testamento em 2019. Na lição de hoje, estudaremos 1 Coríntios 14-16.

O Dom das Línguas

Paulo ensina que o dom das línguas é um dos dons do Espírito Santo – mas que devemos ter cuidado pois Satanás pode imitar o dom das línguas. Paulo ensina que quando alguém receber esse dom é bom que haja alguém para interpretar, pois assim todos são edificados.

Falando sobre os dons do Espírito, o Profeta Joseph Smith ensinou:

“A humanidade tem a tendência de correr para os extremos, especialmente nos assuntos religiosos, por isso as pessoas em geral querem uma exibição milagrosa, ou não acreditarão de modo algum no dom do Espírito Santo. Se um Élder impuser as mãos sobre uma pessoa, muitos acham que a pessoa precisa se erguer imediatamente e falar em línguas e profetizar; essa ideia decorre da ocasião em que Paulo impôs as mãos sobre certas pessoas que já tinham sido batizadas anteriormente (conforme declaravam) no batismo de João; e quando ele fez isso, elas ‘falaram em línguas e profetizaram’ [ver Atos 19:1–6]. (…)
Cremos que o Espírito Santo é concedido pela imposição de mãos por alguém que tenha autoridade, e que o dom das línguas e também o dom da profecia são dons do Espírito e são obtidos por esse meio; mas dizer que os homens sempre profetizaram e falaram em línguas quando receberam a imposição de mãos seria declarar algo inverídico, contrário à prática dos apóstolos e não condizente com as sagradas escrituras. (…) Nem todos os dons do Espírito são visíveis aos olhos naturais ou à compreensão do homem; na verdade bem poucos o são.” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, capítulo 9)

Ressurreição é uma realidade

Paulo ensinou claramente em 1 Coríntios 15 sobre a ressurreição dos mortos. Ele testificou que todos morreriam em Adão, mas que todos também ressuscitariam em Cristo. A ressurreição era real – e ele sabia disso por is mesmo, pois recebera um testemunho ocular do Salvador.

Ele também ensinou que muitos viram Jesus ressurreto. As evidencias eram muito abundantes. Inclusive, uma das maiores era o batismo pelos mortos. Os membros da Igreja no passado batizavam pessoas que já haviam morrido por procuração – exatamente porque acreditavam que a ordenança do batismo devia ser realizada antes da ressurreição.

Paulo também ensinou que nem todos ressuscitariam na mesma época – e que após o julgamento final uns herdariam com seus corpos incorruptíveis glórias diversas. Ele disse que uns seriam levantados para glória celestial – semelhante ao sol – e outros para a glória terrestrial (semelhante a lua) e telestial (semelhante as estrelas).

Devido a rotina da vida, e as distrações do dia a dia, não pensamos muito sobre a morte e o que acontece depois. Somente quando somos surpreendidos por doenças, acidentes ou a morte de amigos e entes queridos que refletimos mais demoradamente sobre isso. E que grande conforto é saber com absoluta certeza, por meio do Espírito Santo, que Cristo venceu o último inimigo – a morte. E que por meio Dele todos voltarão a viver – sejam bons ou maus.

A realidade da ressurreição pode ser questionada hoje – mas dia virá em que será tão evidente que todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus é o Cristo – o Salvador da morte física, e o Redentor da morte espiritual.

Fiz um vídeo comentado essa lição. Veja-o aqui:

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