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Vem e Segue-me – Lição 8 – “Bem-aventurado sois vois” Mateus 5, Lucas 6

Para apoiar o novo programa de aprendizado da Igreja – “Vem, e Segue-me” – estamos publicando semanalmente comentários sobre a lição designada. Neste ano somos convidados a estudar o Novo Testamento. Na lição de hoje (designação de 18-24 de fevereiro) estudaremos Mateus 5 e Lucas 6.

Leia a lição aqui.

As Bem-aventuranças – introdução ao Sermão da Montanha

As Bem-aventuranças traçam as características dos verdadeiros díscipulos e Cristo e mostram como podemos chegar a perfeição. Jesus repetiu essas bem-aventuranças em 3 Néfi 12, acrescentando duas a mais. Elas são como degrais para a vida celestial:

  1. Bem-aventurados seremos nós se dermos ouvidos às palavras dos apóstolos que Cristo escolheu, pois Cristo lhes deu poder para realizar sua obra (3 Néfi 12:1)
  2. Mais bem-aventurados seremos nós se acreditarmos em Cristo sem necessidade de vê-lo (3 Néfi 12:2)
  3. Bem-aventurados seremos se crermos nas palavras dos servos de Deus e se humilharmos profundamente e sermos batizados, porque seremos visitados com fogo e com o Espírito Santo e iremos receber a remissão de nossos pecados (3 Néfi 12:3)
  4. Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus (Mateus 5:3)
  5. Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados (Mateus 5:4)
  6. Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra (Mateus 5:5)
  7. Bem-aventurados os que têm fome e sede de ajustiça, porque eles serão fartos (Mateus 5:6)
  8. Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia (Mateus 5:7)
  9. Bem-aventurados os puros de bcoração, porque eles cverão a Deus (Mateus 5:8)
  10. Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados bfilhos de Deus (Mateus 5:9)
  11. Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus (Mateus 5:10)
  12. Bem-aventurados seremos nós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo, falarem todo mal contra nós por causa de Cristo; Cristo disse: “Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós”. (Mateus 5:11-12)

A Lei Maior

Jesus Cristo trouxe uma lei maior. A lei de seu evangelho exigia não apenas boas obras, mas boas intenções. No seu importante Sermão da Montanha ele ensinou a superioridade do Evangelho de Cristo em relação à lei de Moisés, deu exemplos específicos.

“Enquanto a lei proibia o assassínio e provia um castigo justo para o crime, Cristo ensinou que ceder à ira, o que poderia levar à violência ou mesmo ao assassínio, já constituiu pecado. Usar, malevolamente, um epíteto ofensivo, como “raca”, tornava o ofensor passível de punição por decreto do conselho, e aquele que chamasse alguém de louco transformava-se em “réu do fogo do inferno”. Estas designações censuráveis eram consideradas, na época, especialmente ignominiosas e expressavam, portanto, intenção maligna. A mão do assassino é impelida pelo ódio de seu coração. A lei determinava um castigo para a ação; o evangelho censurava a paixão funesta em sua fase incipiente. Para realçar este princípio, o Mestre mostrou que a ira não devia ser expiada por meio de um sacrifício material; e que, se alguém levasse uma oferta ao altar e se lembrasse de que estava brigado com seu irmão, deveria ir imediatamente reconciliar-se com ele, mesmo que tal ação interrompesse o cerimonial, o que constituía incidente particularmente grave segundo os sacerdotes. Diferenças e contendas deviam ser resolvidas sem demora.

A lei proibia o terrível pecado do adultério; Cristo afirmou que o pecado começava no olhar voluptuoso, no pensamento sensual; e acrescentou que era melhor tornar-se cego do que olhar com cobiça; que era melhor perder a mão do que obrar com ela iniquamente. E abordando a questão do divórcio, em relação ao qual havia demasiada liberdade naquela época, Cristo declarou que, a não ser pela grave ofensa da infidelidade aos votos matrimoniais, nenhum homem poderia divorciar-se de sua esposa sem se tornar ele mesmo um ofensor, pois que, casando-se ela novamente enquanto ainda não corretamente divorciada, estaria cometendo pecado, assim como o homem com o qual contraísse novo matrimônio.” (James e. Talmage, “Jesus, o Cristo”, capítulo 17)

O Sal da Terra

No Sermão da montanha ele também falou que seus díscipulos precisavam ser diferentes. O Manual Vem e Segue-me ensina nesta lição:

“Há muito tempo, o sal era usado para preservar, dar sabor e purificar. O sal também tinha um significado religioso para os israelitas. Estava associado à prática antiga do sacrifício de animais, sob a lei de Moisés (ver Levítico 2:13; Números 18:19). Quando o sal perde o sabor, torna-se insípido, e “para nada mais presta” (Mateus 5:13). Isso ocorre quando ele se mistura com outras substâncias ou é contaminado por elas. Como discípulos de Cristo, preservamos nosso “sabor” ao evitarmos a contaminação espiritual do mundo, o que permite cumprirmos nosso trabalho de preservação e purificação, como o sal da terra — por exemplo, por meio de compartilharmos o evangelho e sermos uma influência para o bem no mundo (ver D&C 103:9–10).

Isso é muito importante para nós como seguidores de Cristo. O sal não perde o sabor por velhice – perde por mistura. Se nos misturarmos com as coiasas do mundo deixaremos de influenciar as pessoas para o bem.

Jesus Escolhe seus Apóstolos

Os doze apóstolos originais estão listados em Mateus 3 e 10 e em Lucas 6.

“Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, por sobrenome Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu”.

Tadeu também era conhecido como “Judas, filho de Tiago” (Lucas 6:16). E Simão, o Zelote também era conhecido como Simão, o cananeu.

Esses Doze receberam a seguinte missão: Estar com Cristo e pregar Seu Evangelho ao mundo (Marcos 3:14).

Ser perfeito

A citação do Presidente Russell M. Nelson no manual explica bem o mandamento do Senhor de sermos perfeitos:

“O termo perfeito foi traduzido do grego teleios, que significa ‘completo’. (…) O infinitivo do verbo correspondente é teleiono, que significa ‘alcançar um fim distante, desenvolver-se completamente, consumar, terminar’. Observem que a palavra não implica ‘estar livre de erros’, mas, sim, ‘alcançar um objetivo distante’. (…)

O Senhor ensinou: ‘Não podeis suportar a presença de Deus agora (…); portanto, continuai pacientemente até que sejais aperfeiçoados’ (D&C 67:13).

Não devemos ficar desanimados se nossos sinceros esforços em alcançar a perfeição nos pareçam hoje árduos e intermináveis. A perfeição é incompleta nesta vida. A plena perfeição só será alcançada depois da ressurreição, e somente por intermédio do Senhor. Está reservada a todos os que O amam e guardam Seus mandamentos” (“Perfeição incompleta”, A Liahona, janeiro de 1996, pp. 95–97).

O Elder James e. Talmage também disse:

“A advertência de nosso Senhor aos homens para que se tornem perfeitos, assim como o Pai é perfeito (Mateus 5:48) pode ser interpretada como indicativa da possibilidade de tal realização. E evidente, entretanto, que o homem não pode tornar-se perfeito na mortalidade, da maneira que Deus é perfeito como Ser sumamente glorificado. E possível, no entanto, o homem ser perfeito em sua esfera; num sentido análogo àquele em que as inteligências superiores são perfeitas em suas diferentes esferas; contudo, a relativa perfeição das mais baixas é infinitamente inferior à das mais altas. Um aluno universitário èm seus primeiros anos de faculdade pode ser perfeito; suas notas de aproveitamento-poderão ser cem por cento na escala de eficiência e realizações; entretanto, as honras dos alunos mais adiantados estão fora do seu alcance, e sua formatura é ainda remota, porém certa, se ele continuar fiel e dedicado até o fim.” (James e. Talmage, “Jesus, o Cristo”, capítulo 17)

O que mais podemos aprender com essa lição? Como você esta aplicando os ensinamentos? Comente!

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