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HISTÓRIA – As civilizações do Livro de Mórmon no Espaço e no Tempo

por Ross Christensen

Nenhum registro do passado oferece desafio mais empolgante para o  arqueólogo e para outros estudiosos da história humana do que o relato do Livro de Mórmon da antiga história do  Novo Mundo. Este registro, se verdadeiro, resolve em um só golpe um dos maiores problemas da arqueologia: a origem das antigas civilizações do Novo Mundo. Ele explica essas civilizações não como resultado de desenvolvimento independente na América fora das primitivas culturas de caçadores, como geralmente se pensa, mas como obra de colonizadores brancos do Velho Mundo.

O Livro de Mórmon também traz à luz uns 3000 anos de história do Novo Mundo anteriormente desconhecida, incluindo eventos de extraordinário interesse e importância. Sua veracidade e autenticidade, entretanto, pode ser definitivamente determinada por meios científicos, isto é, comparando sua história e civilizações da América antiga com a história e civilizações deste continente como estabelecido independentemente pela moderna pesquisa arqueológica.

Antes de aplicar este teste arqueológico comparativo ao relato do Livro de Mórmon, entretanto, devemos primeiro estar certos de que estamos lidando com a mesma área e o mesmo período de tempo. O Livro de Mórmon não deve, certamente, ser responsável por desenvolvimentos na antiga América fora da área e período de suas civilizações. Mas, por outro lado, ele deve corresponder completamente ao teste de comparação arqueológica nesta área e período. Aqui este teste será decisivo.

Destes dois principais aspectos básicos das civilizações do Livro de  Mórmon para o teste arqueológico comparativo, o aspecto espacial, ou a área de desenvolvimento apresenta o problema mais difícil. A visão mais popular entre os leitores do Livro de Mórmon quanto a esta área é aquela que pode ser chamada de “identificação geral do Novo Mundo” ou “Teoria do Panamá”, na qual todo o continente Americano é considerado a área de desenvolvimento das civilizações do Livro de Mórmon, com a divisão “terra do norte” da área do Livro de Mórmon como sendo toda a América do Norte, e a divisão “terra do sul” como sendo toda a América do Sul, e o istmo de ligação, ou a “estreita faixa de terra” sendo  o Istmo do Panamá.

Em vista de certos requerimentos do Registro, a teoria mais recente restringe a área para apenas a parte central do Novo Mundo, identificando a “terra do norte” com as regiões central e do sul do México, a “terra do sul” com a América Central, e a conectante “estreita faixa de terra” com o Istmo de Tehuantepec. (A identificação da divisão da “terra do sul” com a América Central em vez da América do Sul nesta “teoria de Tehuantepec” está em concordância com a declaração do Joseph Smith—ou seja, aquele que trouxe O Livro de Mórmon, que a cidade de  Zarahemla, que estava na “terra do sul”, estava localizada na América Central. Esta “teoria de Tehuantepec” também é fortemente apoiada por evidências da moderna arqueologia. Deve-se observar que esta restrição não área em que viveram os povos do Livro de Mórmon para a parte central do Novo Mundo não exclui a possibilidade de que os povos do Livro de Mórmon, antes e depois do final do Registro, estabeleceram assentamentos também em partes da América do Norte e do Sul fora dessa área.

Monumento 1 de Las Limas, considerado como uma materialização importante da mitologia olmeca. O jovem segura uma criança jaguar-homem, enquanto quatro seres sobrenaturais se encontram gravados nos ombros e joelhos do jovem. (Wikipedia)

Como a outros aspectos importantes das civilizações do Livro de Mórmon o tempo ou o período de seu desenvolvimento, o Registro é bastante explícito. Este foi o período de uns 3000 anos ou mais do terceiro milênio antes de Cristo, provavelmente por volta do ano 2800 a.C. de acordo com a evidência da recente arqueologia mesopotâmia, até aproximadamente

400 A.D. A primeira e mais longa parte deste período, que terminou entre 600 e 200 a.C., foi aquela do desenvolvimento da primeira  civilização do Registro, ou seja, a dos Jareditas, um povo da antiga Mesopotâmia Suméria. A principal região desta civilização “jaredita suméria” na Livro de área do Livro de Mórmon no Novo Mundo foi a “terra do norte”, ou seja, as regiões central e do sul do México. De acordo com a “teoria de  Tehuantepec” da geografia do Livro de Mórmon. A última parte do período foi a do crescimento e queda da segunda civilização do Registro, que é a das colônias leítas e mulequitas, da antiga Palestina Israelita, uma cultura de nível urbano de desenvolvimento como a dos jareditas, e fortemente centrados na religião ou de caráter teocrático. Esta civilização teve seu estágio inicial ou “formativo” na “terra do sul” da área do Livro

de Mórmon, ou seja a América Central, em 585 a 100 a.C. Em seu estágio florescente (100 a.C-200 AD) ela se espalhou para a região da “terra do norte”, isto é a parte central e do sul do México, onde suas ruínas podem ser encontradas cobrindo na sequência estratégica adequada a antiga civilização ”jaredita suméria”. Neste ou no seguinte estágio “decadente” 11 (c.200-400 AD), um período de declínio religioso e de desintegração social mas (nesta primeira fase) de aumento da prosperidade  material e da  população, podem ter sido levados para além dos limites das principais divisões da “terra do norte” e da “terra do sul”, para partes da América do Norte, do México e para a América do Sul. Depois da destruição  de seus principais portadores, os nefitas, nas guerras do quarto século e o final do Registro naquele ponto, uma parcial sobrevivência dessa civilização teocrática israelita, pelo menos na área principal, ou seja, a Mesoamérica, pode ter levado para chegada os  “gentios” ou europeus no Século XVI.

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