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Perguntas e respostas: Qual é o significado do conselho de Jesus para o jovem rico?

Pergunta

Qual é a interpretação da Igreja sobre o significado do conselho de Jesus para o jovem rico? Alguns consideram o conselho vender tudo como uma lição mais literal sobre caridade. Outros falam que é sobre onde o nosso coração realmente está.

Não consigo encontrar muitos recursos da Igreja além de ‘pague seu dízimo e ofertas de jejum e ajude como puder’.

Estou tentando encontrar um equilíbrio entre guardar os mandamentos, ser autossuficiente, ter sabedoria e encontrar paz no cumprimento do mandamento de ajudar os pobres.

Resposta

Existem muitas mensagens nesta breve passagem.

Para a maioria das pessoas, a resposta é simplesmente sobre onde o nosso coração realmente está. Porém, também foi uma declaração de como esse “jovem rico” é bom. Vamos relembrar as palavras do Senhor:

“E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me” (Marcos 10:21).

Sabendo que aquele jovem era um bom homem, Jesus sentiu-se muito satisfeito com ele. Então, o Salvador disse algo que deveria ser um elogio a qualquer pessoa:

“Falta-te uma coisa”.

Caramba! Ouvir do próprio Salvador que havia apenas mais uma coisa que ele precisava fazer para obter a Vida Eterna, deveria ser algo encorajador para qualquer pessoa. Mas aquele jovem homem foi embora triste.

A esperança da história é que essa pode ter sido a pedra de tropeço daquele jovem, na qual ele reconheceu e trabalhou durante muitos anos até que finalmente foi capaz de obedecer ao Senhor de todo o coração.

E se somos tão abençoados para obtermos a Vida Eterna sozinhos, talvez possamos nos alegrar quando estivermos com Ele.

Atualmente, o Senhor nos ordenou que vivamos a lei do dízimo como sua lei de finanças. Em algum momento, teremos que viver a Lei da Consagração e mordomia.

Já tentamos isso no passado, mas nosso povo aparentemente não estava preparado para vivê-la (assim como aquele jovem). E, infelizmente, esse é aquele tipo de situação em que é tudo ou nada.

Uma pessoa não pode viver a Lei da Consagração por si mesma por duas razões. A consagração é inútil sem a mordomia. Não há “mordomia” quando só há você. É necessário que muitos estejam servindo aos outros, não apenas a si mesmo.

São necessários diversos negócios e indústrias diferentes para manter um sistema e a independência.

Sem essa “massa crítica” mínima, os primeiros pioneiros foram incapazes de manter o sistema. Muitas pessoas realmente não viveram o espírito ou a letra da lei, e ela falhou. Portanto, sem essa massa crítica ou apoio da Igreja, tais sistemas estão fadados ao fracasso.

Por enquanto, a posição da Igreja é que devemos viver a Lei do Dízimo. Porém, podemos esperar por Sião, onde seremos um povo justo o suficiente para viver a Lei da Consagração e Mordomia novamente.

Fonte: Ask Gramps

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